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Forjado na pressão, Jubal amadurece na luta contra Z-4 e busca novo mês

05/11/2015

Revelado pelo Santos, Jubal chegou ao Avaí no início de junho. Era um pedido do técnico Gilson Kleina para a defesa, que via o zagueiro de 22 anos como alguém capaz de preencher os requisitos necessários para o setor que montava. Um mês depois, o goiano de Inhumas - distante 35 quilômetros da capital Goiânia - se envolveu em um lance que marcou o inicio de sua passagem pelo Leão da Ilha: um pênalti polêmico em cima de André, que custou a vitoria azurra sobre o Sport.

Na cabeça do defensor, a certeza de que demoraria a receber uma nova oportunidade. O lance ficou na cabeça e o incomodava. A afirmação demorou e foi acontecer há apenas duas rodadas, no jogo contra a Chapecoense. Escalado ao lado de Antonio Carlos, deixou Emerson e Jéci no banco de reservas, dois atletas experientes, sendo que o primeiro é ídolo da torcida.

Competição natural, garante Jubal. Mais do que ser o escolhido para iniciar a partida, o camisa 14 tenta manter o Avaí na primeira divisão e partilhar da experiência. De um time grande acostumado a brigar por títulos e também com a pressão, o zagueiro busca a maturidade que os momentos de crise podem trazer.

- Está sendo uma evolução. Eu estou trabalhando aqui, a pressão é grande meu amadurecimento cresce - falou o jogador.

Alçado ao time principal do Santos por Muricy Ramalho em 2012 - no ano anterior havia feito uma partida profissional pelo Vila Nova -, Jubal é firme no discurso como é dentro de campo. Manter o Avaí na elite é a obrigação. A um mês do fim do campeonato, o zagueiro quer um desfecho bem diferente daqueles primeiros 30 dias de Leão. Confira abaixo a íntegra da entrevista por telefone com Jubal.

GloboEsporte.com: Da sua chegada até conseguir se firmar no time titular, foram cinco meses. Como foi esse período para você?
Jubal:
Eu vim para cá com o intuito de jogar, ajudar o Avaí, eu sabia que a jornada na Série A seria difícil. Eu tive a chance com o Sport, eu estava há um tempo sem jogar. Minha última partida tinha sido na final do Paulista e eu tive muitas lesões na pré-temporada. Infelizmente no fim do jogo eu me envolvi no lance do pênalti, perdemos dois pontos que seriam importantes. Eu fiquei triste, chateado, procurei me apegar à família porque sabia que seria difícil. E eu sabia que iria mostrar meu futebol, sabia que poderia demorar por causa daquele lance. O Gilson me passou confiança, me deixou à vontade, absorvi as críticas que vieram. Eu tive chance e agarrei as oportunidades. Espero a cada jogo evoluir.

Hoje você colocou no banco o Emerson, que é ídolo, e o Jéci, também experiente. 
O Emerson é um grande amigo meu, a gente teve afinidade. Eu já o visitei, ele me visitou. Mas ali nas quatro linhas cada um procura seu espaço. Quando eles jogavam eu respeitei, deixei nas mãos do Gilson. O meu papel eu estava fazendo. Todo mundo sabe que o Emerson é ídolo, zagueiro que mais fez gols no Avaí, o Jéci é experiente.

Há uma conversa entre vocês sobre o que melhorar no setor?
O momento é complicado. A gente está fora da zona, ficamos poucas vezes dentro do z-4. A gente conversa, não só individual, mas o grupo todo. Tentamos motivar, porque sabemos que todo mundo precisa estar bem nessa reta final.

O Avaí tem a defesa mais vazada, mas nos últimos jogos, com você e Antonio Carlos, evoluiu e o Kleina elogiou. O que melhorou?
A gente vinha sofrendo muitos gols. Mas acho que essas últimas semanas estamos dando Ênfase ao setor defensivo. Nosso time procura neutralizar os espaços dos adversários. Se você der espaço na Série A, é perigo de gol, mas estamos tentando trabalhar na semana. A chuva está atrapalhando bastante, o campo está alagado, mas estamos fazendo um trabalho bem feito, estamos compactando e colhendo os frutos. Esperamos manter isso e tomar os gols. 

Enfrentar a luta contra o rebaixamento está te amadurecendo?
Eu comentei com meu empresário há alguns jogos que está sendo uma evolução. Eu estou trabalhando aqui, a pressão é grande e meu amadurecimento cresce. Lógico que a situação não é ruim. Mas não pode ficar lamentando, tem que tentar ajustar os problemas e isso tudo ajuda a gente a evoluir.

O Avaí pela segunda vez seguida joga no sábado. No domingo dá para desligar ou fica em função de assistir aos outros times que lutam contra o rebaixamento?
Não tem como desligar. No último final de semana eu sofri em casa. Eu assisti com a minha esposa, vi o jogo do Coritiba, Goiás, o final de semana vendo jogo. A gente dá aquela secada, mas não podemos ficar só nisso, temos o nosso papel. E quando a gente precisa das nossas forças, temos que focar nisso, os adversários têm que ter medo da gente.

Ainda faltam dois jogos em casa. A permanência na Série A passa por isso?
A torcida é muito importante, vai ser um jogador a mais. Nesse momento tem que estar todo mundo remando para o mesmo lado. Certeza que a gente lotando vamos sair mais fortes e vamos buscar as vitórias que a gente precisa para permanecer na Série A e ter um final de tranquilo.

O Avaí enfrenta o Atlético-PR que não tem mais objetivos no campeonato. Isso facilita ou não existe isso no futebol?
É complicado. Todo mundo fala que pelo time não está brigando por nada será mais fácil. Só que dentro da quatro linhas você esquece tudo e não é clichê isso, por mais que possa parecer. Esquece de tudo e quer tentar vencer o adversário. Vamos focar para tentar conseguir os três pontos e esperançosos de fazer um grande jogo.

 

*Fonte globoesporte

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